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 responsiveVoice.speak("  Passar uma mensagem clara, que tenha a ver com os valores da marca e  evitar excessos são alguns dos caminhos para se iniciar a construção de uma vitrine que crie uma conexão com o cliente e o atraia para dentro da loja.   No caso das lojas de departamento mundiais, a vitrine é somente uma das mídias dentro de um sistema de 360° de comunicação, diz a designer e consultora de visual merchandising, Gabi Lucato. Porém, marcas menores tem na vitrine um de seus grandes atrativos para os clientes. Nas grandes redes há um investimento pesado em profissionais e técnicas. Já para marcas menores, cabe a criatividade. \"Use uma iluminação que enalteça o produto, ele é a grande atração. Contar uma história, usar elementos cênicos e passar uma mensagem clara, seja um lançamento ou uma promoção, é fundamental\", ensina.  Trazer as principais tendências de moda e trabalhar com combinação de cores pouco óbvias são algumas das estratégias da visual merchandising da B1 Store, Erika Koupzun. A rede de lojas de moda feminina, que iniciou as operações em Maringá e hoje conta com 14 franquias em outras cidades do estado, como Foz do Iguaçu, Londrina, Campo Mourão e Ponta Grossa, busca uma abordagem diversa para conversar com o seu público, que é amplo: mulheres a partir dos 18 anos. \"Vou buscando referências para montar os layouts com as atualidades. Por exemplo: a tendência pós-pandemia é de muita cor vibrante. E aí a gente faz combinações como o lavanda com o lima, o pink com o laranja. Apresentamos para a cliente formas diferentes de usar aquela roupa\", fala.  Para a profissional, menos é mais. \"Não adianta lotar a vitrine de produtos e não comunicar nada. Fica cansativo para o cliente. Os espaços vagos são importantes\". Erika também ensina a colocar os manequins de forma interativa, como se fosse a representação de pessoas conversando, e não da maneira reta. \"Esse dinamismo prende a atenção do cliente.\" Erika orienta ainda a não ser monotemático: evite deixar apenas vestidos na vitrine (a não ser que a loja seja especializada na peça e venda somente esse produto). \"Exponha um vestido, um shorts e uma blusa e um biquíni com um kimono, por exemplo. Assim, a pessoa sabe que há mais de um produto.\" Ganhadora de um prêmio promovido pela prefeitura de Ponta Grossa e pelo Sindilojas de melhor vitrine em comemoração ao aniversário da cidade, a loja Maria Mariá Mix sempre investiu na vitrine como um chamariz.  \"A vitrine é um cartão de visitas e sempre focamos no intuito de mostrar o produto, preço e condição de pagamento\", conta o sócio-proprietário Régis de Oliveira Godoy.  A multimarcas foi fundada há 36 anos, contempla o público adulto jovem e infantil e conta com quatro lojas.   Segundo Godoy, um dos erros inadmissíveis em uma vitrine, aliás, tem a ver com o valor do produto: nunca exponha algo com o preço errado. Ou, ainda, deixar na vitrine algo sem grade de numeração. \"A vitrine tem que atender no mínimo mais cinco consumidores quando o público é das classes B e C. A vitrine também precisa ser acessível, para que a pessoa olhe e ache aquela roupa possível para ela ou para presentear\", ensina. Preço: item obrigatório  O Código de Defesa do Consumidor é claro: o cliente precisa ter acesso claro à informação sobre produtos e preços expostos para a venda. Logo, é obrigatório colocar o preço nos itens de uma vitrine, seja na própria roupa ou por meio de uma lista visível (geralmente no chão próximo a um dos manequins). \"A loja pode ser autuada se não for comunicado o preço de maneira clara\", alerta Gabi Lucato. A visual merchandising da B1, Erika Koupzun, dá outra dica valiosa: mescle os preços dos produtos na vitrine. \"Na B1, os preços variam de R$ 39 a pouco mais de R$ 300. Então, na vitrine, coloco sempre um produto com o valor mais baixo, outro médio e um mais alto. Assim as pessoas não ficam com receio de entrar e sabem que encontram produtos em várias faixas de preço\".  Festas de fim do ano  A consultora de visual merchandising Gabi Lucato fala que não é uma premissa seguir a temática de Natal ou ano novo, mas é importante se posicionar dentro do contexto do varejo. \"Mas sem a obrigatoriedade de ter gorros de Papai Noel na vitrine, por exemplo. O que é preciso ter em mente é: essa é uma época muito presenteável. O visual merchandising entra como uma curadoria para os presentes de Natal que o cliente está procurando\", diz. Essa escolha é ainda mais fundamental em um contexto onde se compra muito mais pela internet. \"A loja hoje precisa ser uma experiência para o cliente. Investir em vitrines interativas é uma boa aposta para esse período\".  Régis Godoy, da Maria Mariá Mix, acredita que trabalhar com mensagens positivas e que se relacionem com o período, e não apenas com o consumo, é algo que agrada. \"Ajuda a criar um laço com o consumidor\".  Outro aspecto fundamental: saber o timing de trabalhar a vitrine para uma data. Na B1 Store, Erika Koupzun foca nas roupas brancas para o réveillon já no início do  mês de dezembro. \"Muita gente viaja e compra produtos antes para passar a virada. Invista em produtos mais leves que tenham a ver com praia, que é onde muita gente comemora\", ensina.  Por fim, Gabi Lucato frisa: o lojista jamais deve subestimar o poder de uma vitrine bem montada. \"É o que traz esse dinamismo que o varejo precisa. Procure profissionais da área para auxiliar. O investimento na vitrine sempre volta, porque há muitas técnicas utilizadas por esses profissionais para fazer bonito\".   Quer saber como atingir seu público-alvo de forma assertiva? Fale com a Negócios RPC. ", "Brazilian Portuguese Female");
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No caso das lojas de departamento mundiais, a vitrine é somente uma das mídias dentro de um sistema de 360° de comunicação, diz a designer e consultora de visual merchandising, Gabi Lucato. Porém, marcas menores tem na vitrine um de seus grandes atrativos para os clientes. Nas grandes redes há um investimento pesado em profissionais e técnicas. Já para marcas menores, cabe a criatividade. 
<blockquote>&#8220;Use uma iluminação que enalteça o produto, ele é a grande atração. Contar uma história, usar elementos cênicos e passar uma mensagem clara, seja um lançamento ou uma promoção, é fundamental&#8221;, ensina. </blockquote>
Trazer as principais tendências de moda e trabalhar com combinação de cores pouco óbvias são algumas das estratégias da visual merchandising da <a href="https://www.b1store.com.br/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">B1 Store</a>, Erika Koupzun. A rede de lojas de moda feminina, que iniciou as operações em Maringá e hoje conta com 14 franquias em outras cidades do estado, como Foz do Iguaçu, Londrina, Campo Mourão e Ponta Grossa, busca uma abordagem diversa para conversar com o seu público, que é amplo: mulheres a partir dos 18 anos. 
<blockquote>&#8220;Vou buscando referências para montar os layouts com as atualidades. Por exemplo: a tendência pós-pandemia é de muita cor vibrante. E aí a gente faz combinações como o lavanda com o lima, o pink com o laranja. Apresentamos para a cliente formas diferentes de usar aquela roupa&#8221;, fala. 
<a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/11/Entrevistado_Blog-de-Olho-no-Mercado1.png"><img decoding="async" loading="lazy" class="alignleft wp-image-27033 size-medium" title="vitrine" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/11/Entrevistado_Blog-de-Olho-no-Mercado1-300x300.png" alt="" width="300" height="300" /></a></blockquote>
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Para a profissional, menos é mais. &#8220;Não adianta lotar a vitrine de produtos e não comunicar nada. Fica cansativo para o cliente. Os espaços vagos são importantes&#8221;.
Erika também ensina a colocar os manequins de forma interativa, como se fosse a representação de pessoas conversando, e não da maneira reta. &#8220;Esse dinamismo prende a atenção do cliente.&#8221; Erika orienta ainda a não ser monotemático: evite deixar apenas vestidos na vitrine (a não ser que a loja seja especializada na peça e venda somente esse produto). &#8220;Exponha um vestido, um shorts e uma blusa e um biquíni com um kimono, por exemplo. Assim, a pessoa sabe que há mais de um produto.&#8221;
Ganhadora de um prêmio promovido pela prefeitura de Ponta Grossa e pelo Sindilojas de melhor vitrine em comemoração ao aniversário da cidade, a loja <a href="https://www.instagram.com/mariamariamixpg/?hl=pt" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Maria Mariá Mix</a> sempre investiu na vitrine como um chamariz.  &#8220;A vitrine é um cartão de visitas e sempre focamos no intuito de mostrar o produto, preço e condição de pagamento&#8221;, conta o sócio-proprietário Régis de Oliveira Godoy.  A multimarcas foi fundada há 36 anos, contempla o público adulto jovem e infantil e conta com quatro lojas.  
<figure id="attachment_27035" aria-describedby="caption-attachment-27035" style="width: 300px" class="wp-caption alignleft"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/11/Maria-Maria-Mix.jpeg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-27035" title="vitrine" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/11/Maria-Maria-Mix-576x1024.jpeg" alt="" width="300" height="533" /></a><figcaption id="caption-attachment-27035" class="wp-caption-text">Na Maria Mariá Mix, a condição de pagamento sempre está na vitrine. Foto: Divulgação.</figcaption></figure>
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Segundo Godoy, um dos erros inadmissíveis em uma vitrine, aliás, tem a ver com o valor do produto: nunca exponha algo com o preço errado. Ou, ainda, deixar na vitrine algo sem grade de numeração. &#8220;A vitrine tem que atender no mínimo mais cinco consumidores quando o público é das classes B e C. A vitrine também precisa ser acessível, para que a pessoa olhe e ache aquela roupa possível para ela ou para presentear&#8221;, ensina.
<h2>Preço: item obrigatório </h2>
O Código de Defesa do Consumidor é claro: o cliente precisa ter acesso claro à informação sobre produtos e preços expostos para a venda. Logo, é obrigatório colocar o preço nos itens de uma vitrine, seja na própria roupa ou por meio de uma lista visível (geralmente no chão próximo a um dos manequins). &#8220;A loja pode ser autuada se não for comunicado o preço de maneira clara&#8221;, alerta Gabi Lucato. 
A visual merchandising da B1, Erika Koupzun, dá outra dica valiosa: mescle os preços dos produtos na vitrine. &#8220;Na B1, os preços variam de R$ 39 a pouco mais de R$ 300. Então, na vitrine, coloco sempre um produto com o valor mais baixo, outro médio e um mais alto. Assim as pessoas não ficam com receio de entrar e sabem que encontram produtos em várias faixas de preço&#8221;. 
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<h2>Festas de fim do ano </h2>
A consultora de visual merchandising Gabi Lucato fala que não é uma premissa seguir a temática de Natal ou ano novo, mas é importante se posicionar dentro do contexto do varejo. 
<a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/11/Entrevistado_Blog-de-Olho-no-Mercado-1.png"><img decoding="async" loading="lazy" class="alignleft wp-image-27037 size-medium" title="vitrine" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/11/Entrevistado_Blog-de-Olho-no-Mercado-1-300x300.png" alt="" width="300" height="300" /></a>
&#8220;Mas sem a obrigatoriedade de ter gorros de Papai Noel na vitrine, por exemplo. O que é preciso ter em mente é: essa é uma época muito presenteável. O visual merchandising entra como uma curadoria para os presentes de Natal que o cliente está procurando&#8221;, diz.
 Essa escolha é ainda mais fundamental em um contexto onde se compra muito mais pela internet. &#8220;A loja hoje precisa ser uma experiência para o cliente. Investir em vitrines interativas é uma boa aposta para esse período&#8221;. 
Régis Godoy, da Maria Mariá Mix, acredita que trabalhar com mensagens positivas e que se relacionem com o período, e não apenas com o consumo, é algo que agrada. &#8220;Ajuda a criar um laço com o consumidor&#8221;. 
Outro aspecto fundamental: saber o timing de trabalhar a vitrine para uma data. Na B1 Store, Erika Koupzun foca nas roupas brancas para o réveillon já no início do  mês de dezembro. 
<blockquote>&#8220;Muita gente viaja e compra produtos antes para passar a virada. Invista em produtos mais leves que tenham a ver com praia, que é onde muita gente comemora&#8221;, ensina. </blockquote>
Por fim, Gabi Lucato frisa: o lojista jamais deve subestimar o poder de uma vitrine bem montada. &#8220;É o que traz esse dinamismo que o varejo precisa. Procure profissionais da área para auxiliar. O investimento na vitrine sempre volta, porque há muitas técnicas utilizadas por esses profissionais para fazer bonito&#8221;.
 
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DeOlhoNoMercado, o blog da RPC, Afiliada Globo. Entrevistas e matérias sobre mercado, setores, boas práticas, tendências, comportamento e consumo no Paraná.

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