O terceiro dia do SXSW 2025 trouxe discussões que desafiam a forma como marcas interagem com o público. A palestra &#8220;The Future of Brand Experience Design: How Brands Will Be Lived, Felt and Shared&#8221;, conduzida por Reece Hobbins (The Taboo Group) e John Millward (SoHo Experiential), aprofundou o conceito de story-living &#8211; uma evolução do storytelling, onde a audiência não apenas consome narrativas, mas as vive de forma imersiva e participativa.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Do storytelling ao story-living: a nova forma de engajamento&nbsp;</h2>



“Não basta contar uma boa história, é preciso dar vida a ela”, afirmou Hobbins. O público moderno busca mais do que anúncios memoráveis — deseja ser parte da experiência. Em um mundo saturado de informações, marcas que criam interações multisensoriais e emocionalmente ressonantes conquistam engajamento real.&nbsp;



A conexão emocional foi um dos principais focos do painel. A nostalgia — quando bem utilizada — desperta lembranças afetivas e cria um laço autêntico com os consumidores. “Os cheiros, os sons, os pequenos detalhes que remetem à infância ou a momentos especiais… Tudo isso pode ser mais poderoso do que qualquer slogan”, destacou Millward. Empresas que incorporam esses elementos na experiência de marca conseguem criar memórias duradouras.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Saindo da ‘prisão da alegria’: o perigo da previsibilidade&nbsp;</h2>



A personalização excessiva, impulsionada por algoritmos, está tornando as experiências previsíveis e monótonas. “Se tudo o que vemos e consumimos já foi moldado para se encaixar em nossas preferências, onde ficam as surpresas? Onde está a descoberta?”, questionou Hobbins. O desafio das marcas agora é romper com a linearidade dos feeds e criar momentos inesperados e disruptivos, capazes de despertar curiosidade e emoção genuína.&nbsp;



Outro ponto debatido foi o resgate do analógico. Em meio à sobrecarga digital, cresce o interesse por experiências táteis, artesanais e interativas. De instalações artísticas a eventos presenciais que incentivam o faça você mesmo, as marcas estão apostando em interações que tragam sensações reais, afastando o público do excesso de telas.&nbsp;



O SXSW 2025 reforça que as marcas mais relevantes não serão aquelas que apenas contam histórias, mas sim as que constroem universos onde as pessoas querem entrar e permanecer. Seja pelo uso da nostalgia, pelo rompimento da previsibilidade ou pelo resgate da fisicalidade, o caminho para o futuro da experiência de marca passa pela autenticidade e pela capacidade de provocar emoções reais.&nbsp;



A parceria entre Zetta e RPC segue acompanhando de perto os principais insights do evento, trazendo tudo o que você precisa saber sobre as tendências que vão transformar a relação entre marcas e consumidores.&nbsp;



Sobre a Zetta&nbsp;&nbsp;



A Zetta é uma casa de investimentos focada na construção de negócios prósperos. Investimos em empresas com potencial de se tornarem marcas líderes e construírem valor excepcional, através do modelo media for equity.&nbsp;&nbsp;



Os fundadores são também sócios do GRPCOM maior grupo de comunicação do Paraná e um dos maiores do Brasil, formado pelos jornais Gazeta do Povo e Tribuna, pelas rádios 98FM e Mundo Livre FM, e pela RPC e suas oito emissoras afiliadas à Rede Globo.&nbsp;

DeOlhoNoMercado, o blog da RPC, Afiliada Globo. Entrevistas e matérias sobre mercado, setores, boas práticas, tendências, comportamento e consumo no Paraná.

A interação das marcas com o público foi tem central da palestra sobre “Futuro do design de experiência de marca” no terceiro dia de evento