
<p>O dinheiro nos permite realizar desejos, mas também é um tema que muitos brasileiros preferem evitar. Mais da metade da população considera o dinheiro um tabu, e ao menos 61% fazem uma associação a sentimentos negativos. Além disso, sete a cada dez pessoas acreditam que teriam mais tranquilidade para falar sobre o tema se tivessem controle financeiro¹. E, por fim, 60% dos brasileiros têm medo de usar crédito oferecido por uma instituição financeira por receio de não conseguir pagar².</p>


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<figure class="aligncenter size-full"><img decoding="async" loading="lazy" width="1024" height="682" src="https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/10/Imagens-De-Olho-CORPO-DA-MATERIA-1.png" alt="" class="wp-image-100021" srcset="https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/10/Imagens-De-Olho-CORPO-DA-MATERIA-1.png 1024w, https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/10/Imagens-De-Olho-CORPO-DA-MATERIA-1-300x200.png 300w, https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/10/Imagens-De-Olho-CORPO-DA-MATERIA-1-768x512.png 768w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" /><figcaption class="wp-element-caption"><em>Instituições financeiras têm papel importante na melhora do relacionamento do brasileiro com o dinheiro. | Foto: Reprodução/Canva </em></figcaption></figure></div>


<p>Esses dados revelam uma lacuna em termos de educação financeira. Muitos brasileiros não têm acesso a informações que os ajudem a gerenciar suas finanças de forma eficaz e a tomar decisões financeiras conscientes. Como isso influencia a escolha da instituição financeira? E como as novas tendências prometem modificar esse cenário?&nbsp;</p>



<p>A equipe de <strong>Inteligência de Mercado da RPC</strong> realizou uma pesquisa completa sobre o assunto. O <strong>De Olho no Mercado</strong> apresenta a seguir os principais insights e novidades do setor financeiro.&nbsp;</p>



<h2 class="wp-block-heading"><strong>Uma relação de confiança</strong></h2>



<p>Como os números apontam, os assuntos financeiros são tratados com desconfiança pelo brasileiro, que reconhece isso. Automaticamente, o usuário busca por uma instituição financeira que lhe passe confiança e credibilidade para gerir seus recursos. A imagem está entre os 5 principais fatores na hora de escolher um banco. Ao mudar de bandeira, a confiabilidade da instituição é o quarto principal motivo. E ao realizar um empréstimo, ser uma instituição confiável é o segundo quesito mais importante para o usuário, atrás apenas da taxa de juros³.&nbsp;</p>



<p>Na visão de <a href="https://www.linkedin.com/in/pablo-guancino-183328146/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Pablo Guancino, diretor de Negócios da cooperativa de crédito Cresol</a>, existe uma responsabilidade das instituições financeiras em mostrar que elas estão disponíveis para contribuir com o usuário.&nbsp;</p>



<div class="wp-block-media-text alignwide is-stacked-on-mobile" style="grid-template-columns:25% auto"><figure class="wp-block-media-text__media"><img decoding="async" loading="lazy" width="400" height="400" src="https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/10/Imagens-De-Olho-Entrevistados.png" alt="" class="wp-image-100017 size-full" srcset="https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/10/Imagens-De-Olho-Entrevistados.png 400w, https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/10/Imagens-De-Olho-Entrevistados-300x300.png 300w, https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/10/Imagens-De-Olho-Entrevistados-150x150.png 150w" sizes="(max-width: 400px) 100vw, 400px" /></figure><div class="wp-block-media-text__content">
<p><strong>“Não temos no Brasil um processo de educação financeira tão eficaz. Em primeiro lugar, as pessoas precisam ter um sentimento de que a instituição financeira, no nosso caso a cooperativa, está preocupada e, de fato, querendo ajudar o seu cooperado ou usuário. Isso vai engajando a pessoa a olhar com mais carinho para a instituição financeira. E, também, a dar mais atenção e cuidado para o seu dinheiro, independentemente do perfil que ela tenha”.</strong></p>
</div></div>



<p>De acordo com Guancino, bancos e cooperativas de crédito podem oferecer mais do que serviços e produtos. Essas entidades têm potencial para serem catalisadoras da transformação a partir da educação financeira. A <a href="https://cresol.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Cresol</a>, que possui aproximadamente 900 mil cooperados em todo o Brasil, busca estimular esse aprendizado, por exemplo. “Nós temos procurado fazer com que os nossos cooperados reflitam sobre a importância de guardar dinheiro no curto, no médio e no longo prazo. Todos têm uma previdência cooperativa. É um processo de educação financeira na prática. A gente cultiva as pessoas a guardarem todos os meses ou conforme o seu fluxo de remuneração, pensando lá na frente”, explica.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><strong>Personalização e digitalização da instituição financeira</strong></h2>



<p>Dentro desse processo, algumas tendências se sobressaem, como a <strong>hiperpersonalização</strong>. Em qualquer mercado, o cliente espera se sentir cada vez mais importante e receber uma atenção que atenda suas especificidades. Não seria diferente com o setor financeiro. Conhecer profundamente o cliente é a chave para ganhar a atenção e a confiança do público.</p>



<p>Na análise de Guancino, o cooperativismo leva uma vantagem em relação às instituições tradicionais quando o assunto é personalizar a experiência. “O cooperativismo de crédito tem a essência de estar ao lado do seu cooperado. O cooperado não é só um cliente. Ele é um usuário de serviços financeiros e dono do negócio. É um ambiente diferente. Nós preparamos nossas equipes para que olhem para as necessidades dos cooperados, seja de crédito, de aplicação financeira, realização de fluxo de caixa, entre outros”, conta.</p>


<div class="wp-block-image">
<figure class="aligncenter size-full"><img decoding="async" loading="lazy" width="1024" height="682" src="https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/10/Imagens-De-Olho-CORPO-DA-MATERIA-1-1.png" alt="" class="wp-image-100022" srcset="https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/10/Imagens-De-Olho-CORPO-DA-MATERIA-1-1.png 1024w, https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/10/Imagens-De-Olho-CORPO-DA-MATERIA-1-1-300x200.png 300w, https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/10/Imagens-De-Olho-CORPO-DA-MATERIA-1-1-768x512.png 768w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" /><figcaption class="wp-element-caption"><em>A digitalização crescente e a demanda por personalização são algumas das principais tendências do setor financeiro. | Foto: Reprodução/Canva</em></figcaption></figure></div>


<p>Em paralelo, a digitalização dos serviços e do atendimento também é uma tendência crescente. “É um processo que vai acontecer em todo o mercado, mas no financeiro mais ainda.<strong> </strong>O que temos como premissa básica é estarmos ao lado do cooperado fazendo um atendimento humanizado, seja ele presencial ou digital. O cooperado tem que perceber a presença da instituição como um modelo de negócio financeiro diferenciado em relação ao que o mercado oferece”, alerta Guancino.</p>



<p>Especificamente em relação ao cooperativismo, há ainda uma tendência adicional. No ano passado, foi sancionada a Lei Complementar 196, com o objetivo de modernizar o sistema de crédito cooperativo. Segundo Guancino, a legislação aprimora aspectos de governança nas instituições cooperativas. “É mais um passo no desenvolvimento do cooperativismo de crédito brasileiro, dando mais profissionalismo ao ambiente de governança das cooperativas. Isso vai gerando ainda mais confiança no mercado”, avalia.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><strong>Construindo credibilidade</strong></h2>



<p>No contexto de valorização da marca e construção de credibilidade, comunicar com os usuários é fator preponderante. Para aumentar essa percepção de confiança, nada melhor do que se unir a canais e veículos que também possuem credibilidade junto ao público. É o que explica <a href="https://www.linkedin.com/in/annelisezanella/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Annelise Zanella, analista de Inteligência e Mercado da RPC</a>.</p>



<div class="wp-block-media-text alignwide is-stacked-on-mobile" style="grid-template-columns:25% auto"><figure class="wp-block-media-text__media"><img decoding="async" loading="lazy" width="400" height="400" src="https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/09/Imagens-De-Olho-Entrevistados-8.png" alt="" class="wp-image-99566 size-full" srcset="https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/09/Imagens-De-Olho-Entrevistados-8.png 400w, https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/09/Imagens-De-Olho-Entrevistados-8-300x300.png 300w, https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2023/09/Imagens-De-Olho-Entrevistados-8-150x150.png 150w" sizes="(max-width: 400px) 100vw, 400px" /></figure><div class="wp-block-media-text__content">
<p><strong>“A comunicação exerce um papel fundamental, principalmente quando falamos de informação e conscientização. Ela pode ajudar a promover inclusão financeira e desenvolver comportamentos financeiros saudáveis, por exemplo. E, principalmente quando se fala de um assunto tão delicado que é dinheiro, a credibilidade e confiança da RPC é muito importante. É preciso enfatizar a força da nossa emissora, sua audiência e poder de alcance”.</strong></p>
</div></div>



<p>Em um nicho tão competitivo, a disputa por atenção é grande. Para comunicar com mais precisão, alguns fatores podem ser considerados, como o estímulo à educação financeira ou a valorização da identidade local. “Prestar serviços como educação financeira também é uma boa opção, pois quando uma empresa fornece gratuitamente conteúdo que as pessoas normalmente pagariam, os clientes veem isso como uma informação valiosa e tendem a considerar a empresa ou a marca quando precisam de algo. Além disso, o localismo é um tópico super importante para ser explorado. Os consumidores estão cada vez mais apoiando e valorizando os negócios locais”, detalha Annelise.&nbsp;</p>



<p>Neste contexto local, o Paraná possui uma forte tradição no assunto e é um mercado em crescimento. Em 2022, o faturamento do setor registrou crescimento de 76,14%, segundo a Ocepar. Em números absolutos, foram mais de R$ 160 bilhões de faturamento.&nbsp;</p>



<p>¹ Banco BV | Instituto Mindminers | 2022.</p>



<p>² Estudo Dismorfia Financeira | Will Bank | 2023.</p>



<p>³ TG Flash Financial 2022 Brasil (Pessoas) – TGI RM Curitiba.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Quer saber mais sobre como o brasileiro se relaciona com o dinheiro e como ter uma estratégia de comunicação certeira? <a href="https://api.whatsapp.com/send?phone=5541996521631" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Fale com a nossa equipe e tenha acesso a um conteúdo exclusivo</a>.&nbsp;</h3>


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