O último dia do <a href="https://latamretailshow.com.br/">Latam Retail Show</a>, nesta quinta (16), trouxe alguns dos encontros mais esperados do evento, o maior de varejo B2B da América Latina.
Um deles foi a palestra sobre live commerce: uma tendência muito bem-sucedida na China e que começou a se tornar comum no Brasil, desde o ano passado.
<h3><a href="https://deolhonomercado-old.stagingsite.pro/latam-2021/">Os principais momentos do Latam Retail Show você pode acompanhar aqui, no Blog De Olho No Mercado.</a></h3>
O painel contou com a participação de Elio França e Silva, vice-presidente e diretor executivo da Lojas Riachuelo; Erick Custódio, CEO da Agência Somma; Marcio Machado, fundador e CEO da StreamShop; e <a href="https://www.linkedin.com/in/andreariosteixeira/pt/?originalSubdomain=br">Andrea Rios</a>, CEO da Orcas e professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
<h1>Live commerce, tendência chinesa com grande impacto nas redes sociais</h1>
 Enquanto indivíduos, o entretenimento faz parte de uma grande parcela de nossa vida. Portanto, faz todo o sentido que o consumo esteja diretamente ligado a esse interesse.
O live commerce é justamente isso: criado na China, é uma modalidade de vendas que consiste na experiência de compra online com a interação ao vivo com influenciadores e vendedores, com os produtos sendo vendidos durante as transmissões.
<figure id="attachment_26224" aria-describedby="caption-attachment-26224" style="width: 700px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/file.png"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-26224" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/file.png" alt="latam retail show" width="700" height="391" /></a><figcaption id="caption-attachment-26224" class="wp-caption-text">Interação e estímulo de vendas durante lives com influenciadores fez consumo aumentar na China.</figcaption></figure>
Algo muito semelhante ao que ocorria nos anos 80 e 90 na televisão, com o público sendo convidado a dar lances em produtos. Porém, em 2020, o live commerce chegou com força e uma característica de mais modernidade e interatividade, dentro das redes sociais.
<h1>Riachuelo pretende criar lives diárias no futuro</h1>
A pandemia de covid-19 fez a quantidade de lives saltar no ano passado. Assim, muitas marcas aproveitaram para surfar essa onda com produtos. Foi o caso da Riachuelo, explica Elio Silva.
“Acreditamos que o live commerce será uma febre no Brasil. Passaremos a ter um trabalho de lives quase diárias”, prevê. “Na Riachuelo, a gente começou ‘brincando’ um pouco mais, até por que não tínhamos uma referência sobre isso. Porém, nessas grandes lives de artistas, tivemos mais de 8 mil cupons utilizados exclusivamente nesses eventos”.
<figure id="attachment_26223" aria-describedby="caption-attachment-26223" style="width: 700px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/maxresdefault.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-26223" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/maxresdefault-1024x576.jpg" alt="latam retail show" width="700" height="394" /></a><figcaption id="caption-attachment-26223" class="wp-caption-text">Riachuelo teve mais de 8 mil cupons utilizados exclusivamente a partir de lives.</figcaption></figure>
Silva pregou a “unicanalidade” – tudo em um só lugar para o usuário – como mote para conversão de vendas. “A partir de uma transmissão, a gente vai conseguir ter acesso não só aos itens que estão fisicamente na loja, como também toda a nossa plataforma do marketing”, enfatiza Silva.
<h1>Estimativas para 2027 chegam a US$ 600 bi movimentados na modalidade</h1>
De acordo com estimativas feitas pela Research and Markets, espera-se uma movimentação de US$ 600 bilhões até 2027 exclusivamente por meio do live commerce.
“Achávamos que a experiência de comprar no e-commerce estava muito fria e solitária”, disse Marcio Machado, fundador e CEO da Stream Shop, plataforma brasileira especializada em transmissões de live commerce.
A Vivo ampliou a atuação no online ao entrar para o universo do live commerce com a StreamShop, na série de quatro lives &#8220;Vivo ao Vivo&#8221;. Por meio das transmissões, disponibilizou produtos e descontos em marcas como Samsung, Cobasi, FastShop, Electrolux, Acer, Ibyte, iPlace e outros.
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<figure id="attachment_26228" aria-describedby="caption-attachment-26228" style="width: 700px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/vivo-live-commerce-portal_1140x570-portal-1024x512.png"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-26228" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/vivo-live-commerce-portal_1140x570-portal-1024x512-1024x512.png" alt="" width="700" height="350" /></a><figcaption id="caption-attachment-26228" class="wp-caption-text">Série &#8220;Vivo Ao Vivo&#8221;, desenvolvida pela Streamshop para a Vivo, vendeu smartphones e outros produtos em lives.</figcaption></figure>
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Já a CEO da Orcas, Andrea Rios, ressaltou a vantagem do formato omnichannel para a potencialização das lives. “A experiência completa do cliente é uma estratégia de interação social”, ponderou. “Não é necessário fazer superproduções para obter bons resultados: é importante ter conteúdo que realmente gere engajamento e entretenimento, interativo e autêntico”
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DeOlhoNoMercado, o blog da RPC, Afiliada Globo. Entrevistas e matérias sobre mercado, setores, boas práticas, tendências, comportamento e consumo no Paraná.

Vice-presidente da Riachuelo, Elio Silva, falou sobre impacto da forma de comércio em mundo integrado às redes sociais: “teremos trabalho diário de lives”