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 responsiveVoice.speak("Mares tranquilos nunca fizeram bons marinheiros, diz um ditado popular. Essa máxima se aplica ao e-commerce brasileiro durante a pandemia da Covid-19, apontaram executivos durante uma conferência realizada no Latam Retail Show, o principal evento de varejo e consumo B2B da América Latina. Os detalhes das principais palestras você acompanha aqui, no Blog De Olho No Mercado. Moderada por Roberto Butragueño, Diretor de Atendimento ao Varejo da NielsenIQ Brasil, a videoconferência trouxe alguns dados bem relevantes ao setor. Segundo pesquisa da Nielsen, as vendas do e-commerce brasileiro chegaram a R$ 53,4 bilhões só no primeiro semestre de 2021, um recorde que representa um crescimento de 31% em relação ao mesmo período em 2020. Para se ter ideia, foram 42 milhões de pessoas comprando pelo e-commerce, 6,2 milhões deste total sendo novos usuários. A Black Friday, principal evento comercial do ano, em novembro, é cercada por um otimismo raramente visto desde o início da pandemia. Executivo do Grupo Pão de Açúcar fala de avanços conquistados Head de e-commerce do Grupo Pão de Açúcar (GPA), Rodrigo Pimentel olhou o copo meio cheio em relação às situações que ocorreram entre 2020 e 2021. Para ele, a situação das pessoas em casa fez com que mudanças digitais fossem aceleradas. “O cliente sempre esteve no centro das decisões da companhia. Essa definição se atualizou e o GPA foi junto com ela: estaremos onde o cliente estiver, isso é uma missão muito forte nossa. Nós reagimos rápido a essas mudanças porque já tínhamos presença forte no digital. Nosso objetivo, agora, é ser a melhor plataforma de compras nesse segmento. É um setor que se mostrou crucial num momento de crise de saúde global”, disse Pimentel. Serviços de delivery também precisaram se ajustar, aponta diretora da Rappi Diretora de Restaurante da Rappi, Ana Szasz complementou o raciocínio de Pimentel ao trazer um panorama dos serviços de delivery, que, em um momento de impedição dos restaurantes de forma presencial, foi uma alternativa a milhões de estabelecimentos. “Foi todo mundo pra casa e todo mundo pediu delivery. Os aplicativos, como a gente, ninguém estava preparado para essa demanda. Então, o nosso momento foi de ressignificação: aquele restaurante que representava também um momento agradável, por exemplo, precisou se adaptar pra ir pra dentro de casa. E a gente foi se reinventando junto com eles”, conta. Ana disse, ainda, que quem renegou essas mudanças – como estabelecimentos que relutaram em adotar o delivery – acabou patinando. “A gente tem visto a descoberta de muitos novos momentos de consumo: surgiu esse momento de pedir o lanche da tarde em casa, por conta do trabalho remoto, e surgiu também a busca pelo café da manhã, que era uma coisa que ninguém pensava antes”. Sales diretor da Twilio falou sobre mudanças de relação com o cliente Rodrigo Marinho, diretor de vendas regional da Twilio, trouxe o panorama de um estudo que fez para entender o relacionamento das empresas com o e-commerce e marketing. “94% dos nossos consumidores dizem estar cansados das comunicações recebidas das empresas. Olha que interessante: esses 42 milhões de usuários que compraram por e-commerce estão insatisfeitos com a forma que nos relacionamos com eles. E 9 entre cada 10 pessoas desse público gostaria de se comunicar com as marcas por mensagens, por exemplo”. Isso se deve, aponta Rodrigo, à mensagens intrusivas em momentos inoportunos. Logo, cabe ao mercado desenvolver soluções para estar próximo sem “afungentar”, por assim dizer. “Outra coisa interessante é que apenas 12% desses consumidores gostaria de utilizar um aplicativo próprio das marcas, outro ponto a se considerar”, pondera. “Eles querem facilidade e uma coisa que nos chamou atenção é que apenas 48% das empresas brasileiras, em média, está preparada para receber uma mensagem de texto do usuário e responder, por falta de habilidade para isso”. O que a sua empresa tem feito para se reinventar no e-commerce? Conte pra Negócios RPC!", "Brazilian Portuguese Female");
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Mares tranquilos nunca fizeram bons marinheiros, diz um ditado popular. Essa máxima se aplica ao e-commerce brasileiro durante a pandemia da Covid-19, apontaram executivos durante uma conferência realizada no <a href="https://latamretailshow.com.br/">Latam Retail Show</a>, o principal evento de varejo e consumo B2B da América Latina. Os detalhes das principais palestras você acompanha aqui, no <a href="https://deolhonomercado-old.stagingsite.pro/">Blog De Olho No Mercado</a>.
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<figure id="attachment_26118" aria-describedby="caption-attachment-26118" style="width: 700px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/business-online-shopping-sale-concept.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-26118" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/business-online-shopping-sale-concept-1024x683.jpg" alt="latam retail show" width="700" height="467" /></a><figcaption id="caption-attachment-26118" class="wp-caption-text">Mercado de e-commerce acelerou tendências por conta da pandemia da Covid-19.</figcaption></figure>
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Moderada por <a href="https://www.linkedin.com/in/robertobutragueno/?originalSubdomain=br">Roberto Butragueño</a>, Diretor de Atendimento ao Varejo da NielsenIQ Brasil, a videoconferência trouxe alguns dados bem relevantes ao setor. Segundo pesquisa da Nielsen, as vendas do e-commerce brasileiro chegaram a R$ 53,4 bilhões só no primeiro semestre de 2021, um recorde que representa um crescimento de 31% em relação ao mesmo período em 2020.
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<figure id="attachment_26114" aria-describedby="caption-attachment-26114" style="width: 700px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/Butragueno.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-26114" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/Butragueno-1024x556.jpg" alt="latam retail show" width="700" height="380" /></a><figcaption id="caption-attachment-26114" class="wp-caption-text">Butragueño trouxe dados macroeconômicos relevantes do e-commerce.</figcaption></figure>
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Para se ter ideia, foram 42 milhões de pessoas comprando pelo e-commerce, 6,2 milhões deste total sendo novos usuários. A Black Friday, principal evento comercial do ano, em novembro, é cercada por um otimismo raramente visto desde o início da pandemia.
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<h1>Executivo do Grupo Pão de Açúcar fala de avanços conquistados</h1>
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Head de e-commerce do Grupo Pão de Açúcar (GPA), <a href="https://www.linkedin.com/in/rodrigo-pimentel-1888289/?originalSubdomain=br">Rodrigo Pimentel</a> olhou o copo meio cheio em relação às situações que ocorreram entre 2020 e 2021. Para ele, a situação das pessoas em casa fez com que mudanças digitais fossem aceleradas.
“O cliente sempre esteve no centro das decisões da companhia. Essa definição se atualizou e o GPA foi junto com ela: estaremos onde o cliente estiver, isso é uma missão muito forte nossa. Nós reagimos rápido a essas mudanças porque já tínhamos presença forte no digital. Nosso objetivo, agora, é ser a melhor plataforma de compras nesse segmento. É um setor que se mostrou crucial num momento de crise de saúde global”, disse Pimentel.
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<figure id="attachment_26116" aria-describedby="caption-attachment-26116" style="width: 700px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/Pimentel.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-26116" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/Pimentel-1024x562.jpg" alt="latam retail show" width="700" height="384" /></a><figcaption id="caption-attachment-26116" class="wp-caption-text">Nova diretriz do GPA durante a pandemia foi pautar a venda por onde o cliente estiver.</figcaption></figure>
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<h1>Serviços de delivery também precisaram se ajustar, aponta diretora da Rappi</h1>
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Diretora de Restaurante da Rappi, <a href="https://www.linkedin.com/in/anaszasz/?originalSubdomain=br">Ana Szasz</a> complementou o raciocínio de Pimentel ao trazer um panorama dos serviços de delivery, que, em um momento de impedição dos restaurantes de forma presencial, foi uma alternativa a milhões de estabelecimentos.
“Foi todo mundo pra casa e todo mundo pediu delivery. Os aplicativos, como a gente, ninguém estava preparado para essa demanda. Então, o nosso momento foi de ressignificação: aquele restaurante que representava também um momento agradável, por exemplo, precisou se adaptar pra ir pra dentro de casa. E a gente foi se reinventando junto com eles”, conta.
Ana disse, ainda, que quem renegou essas mudanças – como estabelecimentos que relutaram em adotar o delivery – acabou patinando. “A gente tem visto a descoberta de muitos novos momentos de consumo: surgiu esse momento de pedir o lanche da tarde em casa, por conta do trabalho remoto, e surgiu também a busca pelo café da manhã, que era uma coisa que ninguém pensava antes”.
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<h1>Sales diretor da Twilio falou sobre mudanças de relação com o cliente</h1>
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<a href="https://www.linkedin.com/in/rodrigomarinhof/?originalSubdomain=br">Rodrigo Marinho</a>, diretor de vendas regional da Twilio, trouxe o panorama de um estudo que fez para entender o relacionamento das empresas com o e-commerce e marketing.
“94% dos nossos consumidores dizem estar cansados das comunicações recebidas das empresas. Olha que interessante: esses 42 milhões de usuários que compraram por e-commerce estão insatisfeitos com a forma que nos relacionamos com eles. E 9 entre cada 10 pessoas desse público gostaria de se comunicar com as marcas por mensagens, por exemplo”.
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<figure id="attachment_26117" aria-describedby="caption-attachment-26117" style="width: 700px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/Evento.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-26117" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/Evento.jpg" alt="latam retail show" width="700" height="385" /></a><figcaption id="caption-attachment-26117" class="wp-caption-text">Dados da Twilio problematizaram a discussão sobre interação com o cliente.</figcaption></figure>
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Isso se deve, aponta Rodrigo, à mensagens intrusivas em momentos inoportunos. Logo, cabe ao mercado desenvolver soluções para estar próximo sem “afungentar”, por assim dizer.
“Outra coisa interessante é que apenas 12% desses consumidores gostaria de utilizar um aplicativo próprio das marcas, outro ponto a se considerar”, pondera. “Eles querem facilidade e uma coisa que nos chamou atenção é que apenas 48% das empresas brasileiras, em média, está preparada para receber uma mensagem de texto do usuário e responder, por falta de habilidade para isso”.
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<h1><a href="http://negociosrpc.com.br">O que a sua empresa tem feito para se reinventar no e-commerce? Conte pra Negócios RPC!</a></h1>

DeOlhoNoMercado, o blog da RPC, Afiliada Globo. Entrevistas e matérias sobre mercado, setores, boas práticas, tendências, comportamento e consumo no Paraná.

Em conferência com representantes da Nielsen, Grupo Pão de Açúcar, Rappi e Twilio, executivos discutiram os desafios e perspectivas para o setor