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Calendar19/05/2021
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Diretores do Ifood e Globoplay compartilham experiências de comunicação

Tiago Lessa da Globo e Bruno Montejorge do Ifood falam sobre suas experiências e visões de comunicação para as marcas e para o terceiro setor

O segundo encontro da Hackathone-se Week reuniu Tiago Lessa, Head de Marketing, Aquisição e Engajamento dos produtos e serviços digitais da Globo, Bruno Montejorge, Diretor de Branding e Comunicação do e Eduardo Boschetti, Diretor-geral da RPC para falar sobre comunicação.

Uma das lições de comunicação que as empresas estão aprendendo com a aceleração das transformações digitais, de acordo com Lessa, é estar mais próximas do consumidor e escutar muito mais do que falar. Entender o que ele deseja e melhorar de fora para dentro.

“O digital acelerou processos e permitiu uma conexão mais rápida com os consumidores, além de possibilitar falar com cada target de uma forma, passar a mesma mensagem para pessoas diferentes de um jeito mais personalizado”, analisa Lessa.

 

“As empresas estão percebendo que precisam estar com a comunicação aberta o tempo todo, não só no horário comercial. As marcas que dialogam com seus consumidores são mais fortes”, destaca o Head de produtos e serviços digitais da Globo.

Para isso acontecer, a comunicação precisar estar alinhada para que todos saibam qual direção seguir sem precisar recorrer aos superiores e os colaboradores precisar ter autonomia para tomar decisões rápidas. Caso contrário, pode se perder o timing e a ação não fará mais sentido.

Um bom exemplo dessa dinâmica aconteceu quando a Ana Maria Braga disse no Mais Você que o Youtube estava no paredão. Rapidamente a marca reagiu no Twitter e acabou desencadeando uma série de interações com outros players que aproveitaram o momento para interagir.

Nem sempre as interações com o público vão ser positivas. E é ai que as marcas humanizadas saem ganhando.  “Todo mundo que trabalha com tecnologia está sujeito a bugs, mas a diferença da marca humana é que ela leva de forma genuína ao consumidor tanto as suas forças quanto as suas fraquezas.

E esse vínculo só é criado com consistência de comunicação e proximidade. “As pessoas sabem que são vários CPFs por trás do CNPJ e isso fica mais evidente quanto têm pessoas falando pela marca e quando a marca se abre para o diálogo”, explica Montejorge.

“No dia dos namorados do ano passado muitos clientes não conseguiram realizar os pedidos devido ao alto número de usuários e o Ifood assumiu o erro. Mostrar vulnerabilidade ao comunicar gera empatia, porque todo mundo erra, diz o Diretor de Comunicação e Branding do Ifood.

E é fundamental ter transparência, não adianta fingir que não aconteceu. “Quando vários assinantes do Globoplay não conseguiram entrar por causa do fluxo intenso durante o BBB nós assumimos o erro”, conta Lessa, comprovando que todas as empresas estão sujeitas a erros.

 

Comunicação no Terceiro Setor

A comunicação no terceiro setor não é diferente de qualquer outra marca. As marcas têm um poder enorme de transmitir uma mensagem e engajar. Mas para isso, precisa determinar com clareza o propósito de valor da marca. Os atributos que você precisa repassar, assim como qualquer marca.

Um dos principais desafios de comunicação  nas organizações do terceiro setor  é engajar as pessoas. E o caminho para isso também é a humanização. O exercício da empatia é um instrumento muito relevante, pois a pessoa se transporta para determinada situação e a chance de engajamento aumenta muito.

“O terceiro setor tem histórias incríveis para contar e essa é uma ótima forma de passar uma mensagem. O conteúdo envolve”, diz Boschetti.

 

 

Focar em quem vai receber a mensagem e ter muito claro qual a melhor forma de comunicação para cada perfil também é uma estratégia que pode ser implementada. “Explorar o tema para cada público diferente, que pode ser mais racional, emotivo, objetivo, etc”, complementa Lessa.

Outra iniciativa fundamental é instruir com clareza o que as pessoas precisam fazer depois que são impactadas e compreendem a mensagem. “O famoso Call to Action (CTA), ou seja, chamar as pessoas para ação: doe, clique, peça. Sempre conectando a ação com o tema”, explica Montejorge.

Na opinião de Tiago Lessa as empresas vão estar mais preocupadas com o social, pois os consumidores estão atentos. O que era um diferencial agora é sobrevivência. “Mas não caia na armadilha de fazer alguma coisa só porque é legal. Busque algo legítimo e alinhado ao propósito da empresa”, adverte Montejorge.

Sobre o Hackatone-se Week

A Hackatone-se Week acontece entre os dias 17 e 20 de maio com um time de peso em uma semana imersiva, que traz especialistas e conteúdos exclusivos. As lives acontecem sempre às 19h com transmissão pelo YouTube. Confira o que foi destaque no encontro com Luiza Helena Trajano, que aconteceu dia 17.

O evento faz parte do  Social Hackacom, uma maratona de inovação, comunicação e propósito, que acontece nos dias 21, 22 e 23 de maio. O principal desafio é desenvolver soluções de comunicação, tecnologia e inovação para as organizações do Terceiro Setor (ONGs) do Paraná.

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