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 responsiveVoice.speak("A pandemia não freou os planos de expansão de grandes varejistas internacionais. Pelo contrário, muitas marcas estão em pleno processo de crescimento global. Em painel durante o Latam Retail Show 2021, líderes de empresas de varejo com atuação global dividiram suas estratégias desde o início da pandemia até os dias atuais, bem como os planos para o futuro. Para Jorge Liza, diretor da Lizan Retail Advisors, que foi o mediador da conversa, a pandemia moldou novos modelos de negócios do varejo, deixando todo o processo mais eficiente. “O que vimos com a pandemia foi mais um momento de transformação. Mas já passamos por isso outras vezes, durante guerras, conflitos e outras crise sanitárias”, observa. Ele se refere à implementação de conceitos de varejo que já estavam em curso, mas que foram antecipados. “As mudanças têm ocorrido de forma cada vez mais rápida. O varejista que não perceber isso e se adaptar, fica para trás.” Um dos pontos ressaltados por Liza é a mudança da relação entre varejo e consumidor. Ele explica que o cliente é quem tem o controle da decisão de compras. Então, o varejo precisa entender isso para poder se conectar com seu público. Depois, ele cita a experiência do cliente como ponto crucial nessa nova ordem. “O cliente não busca mais a compra na loja física. Mas, por outro lado, também não quer uma vida apenas digital. É preciso ponderar essas necessidades e oferecer uma experiência satisfatória.” Por fim, ele lembra que a tecnologia, que hoje é parte do conceito de varejo, deve estar incorporada e guiar todas as futuras decisões. Liza também observa que empresas que souberam avaliar o mercado internacional de forma individual saíram na frente. “A pandemia impactou o varejo pelo mundo de maneira diferente. Então, tivemos locais que ofereceram melhores oportunidades para expansão, em diferentes momentos.” Novos modelos de negócio Um exemplo de novo modelo varejista disruptivo é o Jeff, um super app que concentra diferentes serviços, e está presente em 35 países. O app é pensado no futuro do varejo, que é omnichannel. “Oferecemos uma plataforma multisserviço com o conceito de uma comunidade baseada na tecnologia.” Javier Pelayo, VP da área de desenvolvimento de negócios da empresa, participou da mesa de discussão e explica que o modelo é pensado em pequenos franqueados em todo o mundo. E que essa relação é pautada por proximidade e conexão. “O futuro é empoderar o empreendedor para que, quem quer crescer e se identifica com o negócio, consiga começar com uma operação menor e ir crescendo.” Com foco em pequenos empreendedores ao redor do mundo,  a Gong Cha, franquia coreana de bubble tea que conta com mais de 1500 lojas em mais de 20 países, sentiu menos os impactos do período pandêmico. “Nosso modelo de negócios é bastante enxuto e resiliente. Primeiro, por trabalharmos com um produto que pode ser entregue, e que conta com uma embalagem adequada para o transporte. Depois, porque quem está à frente do negócio são pessoas, pequenos empreendedores que conseguem prestar mais atenção aos detalhes e ouvir o cliente. Por fim, pelo sistema de suporte aos franqueados que conseguimos organizar”, ressalta Einar Gustafsson, CEO da Gong Cha. A empresa tem planos agressivos de expansão. Pretende saltar para 2 mil lojas, com foco nas Américas e na Europa. “Temos um negócio com investimento baixo e que traz uma oportunidade fácil para começar. Trabalhamos com ingredientes premium, então o cliente se conecta com nosso produto. E temos como consumidor as gerações millenials e a Gen-Z, o que nos traz oportunidades para o futuro.” Ações de curto prazo A Kiko Milano, uma das maiores varejistas da área de cosméticos, focou suas ações na pandemia em estratégias de curto prazo. Taddeo Bruno, responsável pela área de conceitos globais em franquias da empresa, explica que, mesmo em um ano difícil, o posicionamento da empresa foi acertado. “Nossas primeiras ações foram fechar as lojas e garantir a segurança de todos. Então, rapidamente mudamos nosso foco do aumento de vendas e expansão para a busca de novas oportunidades. Também nunca paramos de pensar em inovação.” O resultado foi que, mesmo com uma diminuição de 38% das vendas na comparação ao ano anterior, em 2020  a Kiko foi a marca do setor com melhor resultado global. “Focamos em plantar sementes, que estamos colhendo agora em 2021 e que iremos colher nos próximos anos.” Em 2020, a empresa alcançou um aumento de 50% na venda online, além do fortalecimento da presença nas mídias sociais e o desenvolvimento de novos produtos, com o lançamento de edições especiais. A Kiko também concentrou os esforços de expansão nos países em que a pandemia estava mais controlada. Dessa forma, foram 28 novas lojas e a chegada em três novos países. Ainda para 2021, a varejista planeja continuar colhendo os frutos do trabalho do ano passado. A intenção é  abrir 100 novas lojas no mundo todo, gerando mais de mil postos de trabalho, além de expandir a atuação para novos mercados. Foco na experiência do cliente para expansão global A Fogo de Chão, churrascaria que nasceu em São Paulo há 40 anos e que está me mais de 57 locais em todo o mundo, também está em plena expansão internacional. Barry McGowan, CEO da marca, conta que, superado o período crítico de pandemia, o foco está em recuperar o ritmo de expansão. Com isso, a expectativa de fechar o ano de 2021 com 50% de crescimento. “Na pandemia, nosso foco foi manter a segurança. Cuidamos dos nossos colaboradores, investimos no time. Não fechamos restaurantes, e conseguimos buscar alternativas para driblar o período, investindo no delivery e nas plataformas digitais. Também focamos na expansão da marca pelas Américas. Com isso, conseguimos superar nossos pares durante a pandemia.” Ele explica que a cultura da empresa é a grande responsável pelo sucesso e conexão com os clientes . “Somos uma marca inovadora na arte do churrasco, que preza pelo atendimento. Queremos compartilhar a cultura do Brasil pelo mundo. As famílias que vão aos nossos restaurantes querem mais do que uma boa comida, querem uma experiência. O foco da Fogo de Chão, agora é na abertura de novas lojas nos Estados Unidos. No Brasil, a marca também já está recuperando os números de 2019. “Nossa expectativa é de, já no primeiro trimestre de 2022, voltarmos aos números de 2019. As pessoas estão recuperando o desejo de experiência.” Confira a cobertura completa da Latam Retail Show 2021 no De Olho no Mercado: less thanless thanless than Latam 2021: e-commerce brasileiro chegou a R$ 53,4 bilhões em vendas na metade de 2021 less thanless thanless than Latam 2021: Como entender a relação do varejo e a indústria no contexto de um consumidor conectado? less thanless thanless than O que é supermercado 5.0 e como essa tendência influencia o varejo", "Brazilian Portuguese Female");
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A pandemia não freou os planos de expansão de grandes varejistas internacionais. Pelo contrário, muitas marcas estão em pleno processo de crescimento global. Em painel durante o <a href="https://latamretailshow.com.br/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Latam Retail Show 2021</a>, líderes de empresas de varejo com atuação global dividiram suas estratégias desde o início da pandemia até os dias atuais, bem como os planos para o futuro.
Para Jorge Liza, diretor da<a href="https://lizanretail.com/" target="_blank" rel="noopener noreferrer"> Lizan Retail Advisors,</a> que foi o mediador da conversa, a pandemia moldou novos modelos de negócios do varejo, deixando todo o processo mais eficiente.
<blockquote>“O que vimos com a pandemia foi mais um momento de transformação. Mas já passamos por isso outras vezes, durante guerras, conflitos e outras crise sanitárias”, observa.</blockquote>
Ele se refere à implementação de conceitos de varejo que já estavam em curso, mas que foram antecipados. “As mudanças têm ocorrido de forma cada vez mais rápida. O varejista que não perceber isso e se adaptar, fica para trás.”
<figure id="attachment_26178" aria-describedby="caption-attachment-26178" style="width: 474px" class="wp-caption alignnone"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/fotos1.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-26178 size-large" title="expansão internacional" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/fotos1-1024x726.jpg" alt="" width="474" height="336" /></a><figcaption id="caption-attachment-26178" class="wp-caption-text">Depois de um período de crise, marcas focam na rápida expansão global como estratégia. Foto: Canva</figcaption></figure>
Um dos pontos ressaltados por Liza é a mudança da relação entre varejo e consumidor. Ele explica que o cliente é quem tem o controle da decisão de compras. Então, o varejo precisa entender isso para poder se conectar com seu público. Depois, ele cita a experiência do cliente como ponto crucial nessa nova ordem.
“O cliente não busca mais a compra na loja física. Mas, por outro lado, também não quer uma vida apenas digital. É preciso ponderar essas necessidades e oferecer uma experiência satisfatória.” Por fim, ele lembra que a tecnologia, que hoje é parte do conceito de varejo, deve estar incorporada e guiar todas as futuras decisões.
Liza também observa que empresas que souberam avaliar o mercado internacional de forma individual saíram na frente. “A pandemia impactou o varejo pelo mundo de maneira diferente. Então, tivemos locais que ofereceram melhores oportunidades para expansão, em diferentes momentos.”
<h2>Novos modelos de negócio</h2>
<figure id="attachment_26179" aria-describedby="caption-attachment-26179" style="width: 474px" class="wp-caption alignnone"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/franquia.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="wp-image-26179 size-large" title="expansão global" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/franquia-1024x726.jpg" alt="" width="474" height="336" /></a><figcaption id="caption-attachment-26179" class="wp-caption-text">Varejistas focam no modelo de franquia internacional, favorecendo o empreendedorismo. Foto: Canva</figcaption></figure>
Um exemplo de novo modelo varejista disruptivo é o <a href="https://jeff.com/br/">Jeff</a>, um super app que concentra diferentes serviços, e está presente em 35 países. O app é pensado no futuro do varejo, que é omnichannel. “Oferecemos uma plataforma multisserviço com o conceito de uma comunidade baseada na tecnologia.”
Javier Pelayo, VP da área de desenvolvimento de negócios da empresa, participou da mesa de discussão e explica que o modelo é pensado em pequenos franqueados em todo o mundo. E que essa relação é pautada por proximidade e conexão. “O futuro é empoderar o empreendedor para que, quem quer crescer e se identifica com o negócio, consiga começar com uma operação menor e ir crescendo.”
<figure id="attachment_26184" aria-describedby="caption-attachment-26184" style="width: 474px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/2.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="size-large wp-image-26184" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/2-1024x726.jpg" alt="" width="474" height="336" /></a><figcaption id="caption-attachment-26184" class="wp-caption-text">Produto da Gong Cha conversa com as gerações millenials e Gen-Z. Foto Reprodução Facebook</figcaption></figure>
Com foco em pequenos empreendedores ao redor do mundo,  a <a href="https://www.gong-cha.com/web/main">Gong Cha</a>, franquia coreana de bubble tea que conta com mais de 1500 lojas em mais de 20 países, sentiu menos os impactos do período pandêmico.
“Nosso modelo de negócios é bastante enxuto e resiliente. Primeiro, por trabalharmos com um produto que pode ser entregue, e que conta com uma embalagem adequada para o transporte. Depois, porque quem está à frente do negócio são pessoas, pequenos empreendedores que conseguem prestar mais atenção aos detalhes e ouvir o cliente. Por fim, pelo sistema de suporte aos franqueados que conseguimos organizar”, ressalta Einar Gustafsson, CEO da Gong Cha.
A empresa tem planos agressivos de expansão. Pretende saltar para 2 mil lojas, com foco nas Américas e na Europa. “Temos um negócio com investimento baixo e que traz uma oportunidade fácil para começar. Trabalhamos com ingredientes premium, então o cliente se conecta com nosso produto. E temos como consumidor as gerações millenials e a Gen-Z, o que nos traz oportunidades para o futuro.”
<h2>Ações de curto prazo</h2>
<figure id="attachment_26182" aria-describedby="caption-attachment-26182" style="width: 474px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/1.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="size-large wp-image-26182" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/1-1024x726.jpg" alt="" width="474" height="336" /></a><figcaption id="caption-attachment-26182" class="wp-caption-text">Durante pandemia, Kiko Milano fortaleceu sua presença nas redes sociais e aumentou o engajamento do público. Foto: Reprodução Instagram</figcaption></figure>
A <a href="https://www.kikocosmetics.com/pt-pt/">Kiko Milano</a>, uma das maiores varejistas da área de cosméticos, focou suas ações na pandemia em estratégias de curto prazo. Taddeo Bruno, responsável pela área de conceitos globais em franquias da empresa, explica que, mesmo em um ano difícil, o posicionamento da empresa foi acertado.
<blockquote>“Nossas primeiras ações foram fechar as lojas e garantir a segurança de todos. Então, rapidamente mudamos nosso foco do aumento de vendas e expansão para a busca de novas oportunidades. Também nunca paramos de pensar em inovação.”</blockquote>
O resultado foi que, mesmo com uma diminuição de 38% das vendas na comparação ao ano anterior, em 2020  a Kiko foi a marca do setor com melhor resultado global. “Focamos em plantar sementes, que estamos colhendo agora em 2021 e que iremos colher nos próximos anos.”
Em 2020, a empresa alcançou um aumento de 50% na venda online, além do fortalecimento da presença nas mídias sociais e o desenvolvimento de novos produtos, com o lançamento de edições especiais. A Kiko também concentrou os esforços de expansão nos países em que a pandemia estava mais controlada. Dessa forma, foram 28 novas lojas e a chegada em três novos países.
Ainda para 2021, a varejista planeja continuar colhendo os frutos do trabalho do ano passado. A intenção é  abrir 100 novas lojas no mundo todo, gerando mais de mil postos de trabalho, além de expandir a atuação para novos mercados.
<h2>Foco na experiência do cliente para expansão global</h2>
<figure id="attachment_26181" aria-describedby="caption-attachment-26181" style="width: 474px" class="wp-caption aligncenter"><a href="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/3.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="size-large wp-image-26181" src="https://s3.amazonaws.com/deolhonomercado-prd/deolhonomercado/wp-content/uploads/2021/09/3-1024x726.jpg" alt="" width="474" height="336" /></a><figcaption id="caption-attachment-26181" class="wp-caption-text">Na Churrascaria Fogo de Chão busca levar ao cliente uma experiência brasileira. Foto: Canva</figcaption></figure>
A <a href="https://fogodechao.com.br/">Fogo de Chão</a>, churrascaria que nasceu em São Paulo há 40 anos e que está me mais de 57 locais em todo o mundo, também está em plena expansão internacional. Barry McGowan, CEO da marca, conta que, superado o período crítico de pandemia, o foco está em recuperar o ritmo de expansão. Com isso, a expectativa de fechar o ano de 2021 com 50% de crescimento.
“Na pandemia, nosso foco foi manter a segurança. Cuidamos dos nossos colaboradores, investimos no time. Não fechamos restaurantes, e conseguimos buscar alternativas para driblar o período, investindo no delivery e nas plataformas digitais. Também focamos na expansão da marca pelas Américas. Com isso, conseguimos superar nossos pares durante a pandemia.”
Ele explica que a cultura da empresa é a grande responsável pelo sucesso e conexão com os clientes .
<blockquote>“Somos uma marca inovadora na arte do churrasco, que preza pelo atendimento. Queremos compartilhar a cultura do Brasil pelo mundo. As famílias que vão aos nossos restaurantes querem mais do que uma boa comida, querem uma experiência.</blockquote>
O foco da Fogo de Chão, agora é na abertura de novas lojas nos Estados Unidos. No Brasil, a marca também já está recuperando os números de 2019. “Nossa expectativa é de, já no primeiro trimestre de 2022, voltarmos aos números de 2019. As pessoas estão recuperando o desejo de experiência.”
Confira a cobertura completa da Latam Retail Show 2021 no De Olho no Mercado:
&lt;&lt;&lt;<a href="https://deolhonomercado-old.stagingsite.pro/eventos/latam-retail-show-2021/2021-09-15-latam-retail-show-e-commerce-brasileiro-chegou-r-534-bilhoes-em-vendas-na-metade-de-2021/" target="_blank" rel="noopener noreferrer"> Latam 2021: e-commerce brasileiro chegou a R$ 53,4 bilhões em vendas na metade de 2021 
</a>&lt;&lt;&lt; <a href="https://deolhonomercado-old.stagingsite.pro/eventos/2021-09-15-latam-2021-como-entender-a-relacao-do-varejo-e-a-industria-com-consumidor-conectado/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Latam 2021: Como entender a relação do varejo e a indústria no contexto de um consumidor conectado? 
&lt;</a>&lt;&lt; <a href="https://deolhonomercado-old.stagingsite.pro/latam-2021/09-15-o-que-e-supermercado-5-0-e-como-essa-tendencia-influencia-o-varejo/">O que é supermercado 5.0 e como essa tendência influencia o varejo</a>

DeOlhoNoMercado, o blog da RPC, Afiliada Globo. Entrevistas e matérias sobre mercado, setores, boas práticas, tendências, comportamento e consumo no Paraná.

Relacionamento com o cliente, adaptabilidade e cultura da empresa estão entre os valores apontados como motores de sucesso