<figure id="attachment_173" aria-describedby="caption-attachment-173" style="width: 4267px" class="wp-caption aligncenter"><a href="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2015/08/John-Nash-alta.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="size-full wp-image-173" src="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2015/08/John-Nash-alta.jpg" alt="Imagem: Prometheus 72/Shutterstock" width="4267" height="2844" /></a><figcaption id="caption-attachment-173" class="wp-caption-text">Imagem: Prometheus 72/Shutterstock</figcaption></figure>
No dia 23 de maio de 2015, o mundo – particularmente o científico – entrou em luto com a morte do célebre matemático e economista, John Nash, vítima de acidente automobilístico.
Aos 86 anos, Nash deixou um rico legado de contribuições e descobertas matemáticas que revolucionaram e impactaram diversas áreas como a matemática, economia e antropologia. Retratada no filme “Uma Mente Brilhante”, a vida de Nash impressionou o mundo por sua genialidade -subordinada a um pensamento esquizofrênico – e suas colaborações  científicas, que lhe renderam o prêmio Nobel de Economia em 1994.
<figure id="attachment_174" aria-describedby="caption-attachment-174" style="width: 1330px" class="wp-caption aligncenter"><a href="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2015/08/Uma-Mente-Brilhante.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="size-full wp-image-174" src="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2015/08/Uma-Mente-Brilhante.jpg" alt="“Uma Mente Brilhante”, filme de 2001, foi inspirado na vida de John Nash. (imagem: divulgação)" width="1330" height="748" /></a><figcaption id="caption-attachment-174" class="wp-caption-text">“Uma Mente Brilhante”, filme de 2001, foi inspirado na vida de John Nash. (imagem: divulgação)</figcaption></figure>
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“O Equilíbrio de Nash” e o Prêmio Nobel de Economia
Recuperado e livre dos acessos esquizóides, Nash retomou sua carreira acadêmica e recebeu, em 1994, o Nobel de Economia por sua tese de doutorado, escrita em 1945, envolvendo a Teoria dos Jogos.
<figure id="attachment_175" aria-describedby="caption-attachment-175" style="width: 4978px" class="wp-caption aligncenter"><a href="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2015/08/teoria-dos-jogos-de-nash.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="size-full wp-image-175" src="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2015/08/teoria-dos-jogos-de-nash.jpg" alt="Nash entrou para história do Nobel ao teorizar sobre o equilíbrio entre jogadores concorrentes" width="4978" height="2814" /></a><figcaption id="caption-attachment-175" class="wp-caption-text">Nash entrou para história do Nobel ao teorizar sobre o equilíbrio entre jogadores concorrentes</figcaption></figure>
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Ao desenvolver o que ficou conhecido como O Equilíbrio de Nash, o matemático demonstrou a existência equilibrada entre jogadores, na qual ninguém modifica uma determinada estratégia sem enfraquecer seus benefícios. Neste aspecto, pessoas, governos e empresas cooperam e competem simultaneamente.
De acordo com o consultor de empresas e autor de diversos livros sobre administração e economia, Fábio Zugman, a Teoria dos Jogos se aplica às situações com mais de um participante competindo entre si; e tem como objetivo prever os movimentos do concorrente e gerar soluções que impeçam o impacto ou a colisão entre jogadores.
“Um bom exemplo da aplicação desta teoria é a divisão entre empresas na partilha de um determinado mercado. Vamos supor que eu tenho uma empresa e concorro contra outra maior e com preços menores. Para garantir a minha parcela de consumidores sem colidir diretamente com o meu concorrente, o ideal é que eu aposte em um mercado de nichos, por exemplo. Assim eu equilibro a competição e colaboro com a empresa concorrente ao evitar uma disputa por mercado”.
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<figure id="attachment_176" aria-describedby="caption-attachment-176" style="width: 287px" class="wp-caption alignleft"><a href="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2015/08/Fabio-Zugman.jpg"><img decoding="async" loading="lazy" class="size-full wp-image-176" src="http://www.deolhonomercado.com.br/wp-content/uploads/2015/08/Fabio-Zugman.jpg" alt="Fábio Zugman, consultor e autor de administração e economia. (imagem: arquivo pessoal)" width="287" height="429" /></a><figcaption id="caption-attachment-176" class="wp-caption-text">Fábio Zugman, consultor e autor de administração e economia. (imagem: arquivo pessoal)</figcaption></figure>
Zugman explica que observar as estratégias do oponente e criar soluções nas quais não haja choque de interesses é o preceito fundamental do Equilíbrio de Nash.  Outro exemplo é o transporte público na capital paranaense: uma vez estabelecido que boa parte da população curitibana ocupará o transito no mesmo horário e, consequentemente, ficara engarrafada, a aposta em transporte público impede a colisão entre pessoas no trafego e gera alternativas.
“No equilíbrio de Nash é necessário perguntar ‘o que as pessoas vão fazer, como elas vão agir?’ e formular estratégias que possam colocar ambos os oponentes em situações benéficas e sem necessidade de colisão”, concluiu Zugman.
Fábio Zugman é professor universitário, consultor e palestrante. É autor dos livros Empreendedores esquecidos (Elsevier, 2011); Administração para profissionais liberais (Elsevier, 2005); Governo eletrônico: saiba tudo sobre essa revolução (Livro pronto, 2006); O mito da criatividade (Elsevier, 2008); e coautor de Dicionário de termos de estratégia empresarial (Atlas, 2009) e Criatividade sem segredos (Atlas, 2010).
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DeOlhoNoMercado, o blog da RPC, Afiliada Globo. Entrevistas e matérias sobre mercado, setores, boas práticas, tendências, comportamento e consumo no Paraná.

A morte do matemático John Nash comoveu o mundo, porém suas contribuições ficaram eternizadas em conceitos revolucionários que lhe garantiram, entre outros, o Nobel de Economia.